A Conmebol negou pedido do Grêmio e confirmou River Plate e Boca Juniors na final da Libertadores, em decisão divulgada neste sábado. Foi definida multa de US$ 50 mil ao técnico Marcelo Gallardo e suspensão de três partidas como punição por passar instruções a campo e entrar no vestiário enquanto estava suspenso na partida semifinal da competição, na última terça-feira. Cabe recurso da decisão à Corte de Apelações da Conmebol.
O sábado foi consumido por expectativa e tensão para dirigentes, jogadores, técnico e torcida do Grêmio. O julgamento da Conmebol sobre o comportamento irregular do técnico Marcelo Gallardo na semifinal da Libertadores deveria ser divulgado ao longo do dia, mas perto das 21h seguia o mistério sobre a manutenção do River Plate na final da competição, ou a perda de pontos em favor do Grêmio.
Pela manhã, os jornais e sites da Argentina manifestavam confiança m uma decisão favorável ao clube de Buenos Aires. Destacavam Gallardo enfatizando "não ter dúvida" que o River estaria na final. Mas também, mais tarde, Renato Portaluppi cobrando "credibilidade e o Grêmio na decisão. A direção do Tricolor se mantinha confiante e a demora fazia aumentar a esperança numa decisão a favor do clube.
Uma possível manifestação no começo da tarde não veio e, ao mesmo tempo, as luzes no andar da área jurídica seguiam ligadas no prédio da entidade sul-americana em Luque, no Paraguai. Apagaram-se por volta das 20h, exatamente quando começava o jogo do Boca Juniors contra o Tigre e logo após o termino do confronto do River Plate, em derrota para o Estudiantes e depois da vitória do Grêmio sobre o Atlético-MG.
Às 20h40min, depois de horas de silêncio, finalmente foi feito um anúncio de que o resultado da ação gremista teria sua resolução em 15 a 20 minutos. Às 21h, a decisão: multa para o treinador argentino e manutenção do resultado da partida semifinal.
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