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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Caso Victor Ramos no TAS está encerrado e Inter disputará a Série B




Não há outra saída, o Inter jogará a Série B de 2017. Nesta quinta-feira, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) informou ao Colorado e ao Vitória que não julgará o mérito da ação sobre o caso Victor Ramos, em que o clube gaúcho tentava provar a inscrição irregular do defensor. Dessa forma, o time comandado por Antonio Carlos Zago lutará pelo acesso. 
Advogados de Inter e Vitória foram comunicados oficialmente que TAS não tem competência para julgar o caso e não realizará nova audiência. Anteriormente, a diretoria do Colorado já havia relatado que em caso de insucesso na Suíça não iria buscar um novo recurso. 
Sem nova audiência, o Inter terá de pagar três multas. São 50 mil dólares pelas custas do processo, 12 mil dólares para o Vitória e mais 8 mil para a CBF. Esses dois últimos montantes serão indenizações. 
A primeira ação 
O Inter ingressou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no começo do mês de dezembro de 2016. Segundo o site oficial do tribunal, “a manifestação do Inter tinha como objetivo comprovar que o Vitória utilizou em inúmeras partidas do Campeonato Brasileira da Série A, o atleta Victor Ramos sem condições legais de jogo e pediu a aplicação do artigo 214 do CBJD pela atuação do jogador em 26 jogos.
Mais tarde, em 9 de dezembro, a CBF denunciou Inter por falsificação de documento no caso Victor Ramos. Em seu site, a entidade emitiu uma nota dizendo que os emails apresentados pelo Inter atribuídos ao diretor de registros e transferência da entidade, Reynaldo Buzzoni, anexados no processo eram falsos.
O departamento jurídico do Inter respondeu à CBF sobre o suposto conteúdo falso de emails anexados ao processo. "O Internacional defende a autenticidade dos documentos com a maior tranquilidade, provenientes de uma fonte absolutamente fidedigna e envolvida na transferência do atleta", frisou o advogado Daniel Cravo à época. 
Caso arquivado durante Campeonato Baiano 
Anteriormente, o caso já havia sido arquivado, depois que o Bahia ingressou com uma ação ainda durante o Campeonato Baiano. Segundo a acusação formulada pelo Bahia, ainda no estadual, o jogador, que tem seus direitos vinculados ao Monterrey, do México, foi transferido do Palmeiras para o clube baiano sem o cumprimento do rito recomendado pelo sistema de transferências. No caso, o procedimento padrão deveria ter sido feito pelos mexicanos, mas foi feito pelo Palmeiras, um mês depois do fim do contrato de empréstimo.
No Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o relator do caso, o vice-presidente Ronaldo Botelho, determinou o arquivamento do inquérito por entender que a transferência do atleta para o clube baiano foi nacional não havendo nenhuma infração disciplinar.

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